4 milhões em luvas no caso Freeport
O Ministério Público (MP) está a investigar operações de facturação através de empresas-fantasma ligadas a um conhecido escritório de advogados, no caso das suspeitas de pagamento de luvas pelo licenciamento de construção do empreendimento Freeport, em Alcochete – e que, apurou o CM, são estimadas na ordem dos quatro milhões de euros, ao longo de cerca de três anos.A investigação foi desenvolvida nos últimos dois anos pela Polícia Judiciária de Setúbal, em articulação com o MP do Montijo – e contou, ao no último ano, com a colaboração das autoridades britânicas. Terão existido facturações, com passagem por Inglaterra, em que os movimentos financeiros tiveram depois destino a zonas de sigilo bancário – sociedades offshore– e o dinheiro acabou por retornar ao nosso país, para pagar comissões e outros serviços, envolvidos na operação de licenciamento da superfície Freeport. O processo é neste momento analisado no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, liderado pela procuradora Cândida Almeida, devido à grande complexidade de movimentações financeiras.
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