Só para avisar que a montanha vai parir mais um rato




Cândida Almeida diz que “Operação Furacão” vai demorar muitos anos.
A directora do Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) alertou ontem que
não é possível fazer investigações complexas dentro de prazos apertados, numa altura vem que o Ministério Público tenta concluir as investigações da “Operação Furacão” até Dezembro. “Um processo destes lá fora demora anos. Há pouco [tempo] houve um semelhante em Espanha e tinha demorado seis anos”, afirmou a procuradora-geral adjunta Cândida Almeida. A propósito de processos complexos, a magistrada lembrou: “No caso FP25, quando o processo foi para tribunal, houve três anos de investigação para trás que ninguém soube. Não é possível
fazer investigação complexa sem haver um prazo que não tenha limite”. “Temos desde o início um projecto de investigação e um objectivo a alcançar, que vai ser atingido com mais ou
menos dificuldades”, explica. “Seria com menos dificuldades se tivéssemos o anterior
Código de Processo Penal [CPP]. Será com mais, muito mais dificuldades, com a lei que temos”, critica, numa alusão aos prazos mais curtos do segredo de justiça introduzidos pelo
novo CPP, em vigor há pouco mais de ano.

1 comentário:

O Pinoka disse...

Está a tornar-se um hábito. Todos os dias nascem ratos em Portugal.
Abraço